sábado, 19 de janeiro de 2013

A primeira mulher na Matemática

Você já percebeu existem algumas fórmulas e teoremas na Matemática e também na Física que levam o nome de uma pessoa como homenagem ao trabalho e à dedicação daquela personalidade a um determinado assunto? Alguns dos muitos que conhecemos:REGRA DE CRAMER, Fórmula de Báskara, TEOREMA DE PITÁGORAS, Binômio de Newton, etc. Mas você não acha curioso que nenhum teorema ou fórmula conhecida seja atribuída a uma mulher? Será que elas nunca tiveram importância na Matemática?


 Infelizmente, as mulheres realmente tiveram pouca contribuição na área das ciências exatas em geral. O principal motivo dessa ausência é o  PRECONCEITO.

Na maioria das civilizações antigas, as mulheres deveriam se limitar aos cuidados da casa e dos filhos, não tinham direito ao voto e não participavam de reuniões intelectuais, o que dificultava bastante o acesso a obras e ao conhecimento desenvolvido nas universidades.





Hipatia de Alexandria: a primeira mulher cientista da história da humanidade

A primeira mulher que rompeu a barreira do preconceito e entrou para a História foi Hipatia de Alexandria. Nascida no ano 370 d.C., teve no seu pai, Teon de Alexandria, o maior incentivo para os estudos.

Viajou pela GRÉCIA, estudou os principais filósofos da época, como PLATÃO, até se tornar professora e diretora da Academia de Alexandria.



A cidade de Alexandria, no Egito

Os trabalhos mais importantes dessa mulher, que além de culta era muito bela, foram os comentários sobre trabalhos de matemáticos de renome como PTOLOMEU, Diofante e Apolônio, que eram os trabalhos mais importantes e complexos da época. Também teve importância na área das invenções: desenvolveu uma espécie de densímetro e também um astrolábio.


A postura e as ideias de Hipatia eram tão ousadas para sua época (ela acreditava que o Universo era regido por Leis Matemáticas), que em pouco tempo seu prestígio despertou a inveja de alguns, e ela acabou se tornando uma ameaça pra outros, principalmente para o alto escalão da IGREJA que a considerava uma pagã.
Foi perseguida e cruelmente torturada até a morte (415 d.C.) e ainda teve seu corpo esquartejado e queimado em pedaços que se espalharam pelas ruas.

Triste fim para uma jovem mulher que ousou romper as barreiras da sociedade e da mente humana.

Profª Senhorinha

Calculadora nas Aulas de Matemática

O assunto escolhido continua importante para o estudo dos métodos de ensino, pois ainda existem pessoas, sejam colegas de profissão ou até mesmo familiares dos estudantes, que vivenciaram outras épocas de estudo e que ainda não conseguem compreender a finalidade desse importante recurso didático auxiliar: a Calculadora.
Espero que gostem do texto elaborado a partir da obra de Luiz Roberto Dante, contidas no Manual Pedagógico do Professor.
Um abraço!
Profª Senhorinha
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Apesar das dúvidas quanto ao uso da Calculadora na sala de aula, há um consenso entre os Educadores Matemáticos de que é preciso iniciar o estudante nas novas tecnologias. Inegavelmente este recurso didático auxiliar, utilizado pelo professor nas aulas de Matemática, faz parte da vida na sociedade em que vivemos e a escola não pode se distanciar da realidade. Isto é fato.
Atualmente, o que se discute é quando e como utilizar a Calculadora. No início da aprendizagem matemática, o estudante deve fazer os cálculos manualmente para perceber regularidades, além de adquirir as habilidades necessárias para o cálculo. Aspectos essenciais para o aprendizado de matemática, que ao longo da vida a criança poderá aplicá-los, temos: a disciplina mental determinada pela ordem sequencial das operações e a precisão de determinado algorítmo, como o da divisão. A partir do Ensino Fundamental II, após o estudante ter dominado as operações e suas regras de cálculo, pode-se iniciar o uso da calculadora.
Recomenda-se o uso da calculadora nas aulas de Matemática:
1. Quando os cálculos numéricos são apenas auxiliares e não impedem o estudante de pensar, criar, investigar, descobrir, relacionar, etc.;
2. Com a finalidade de melhorar a estimativa dos alunos por meio de jogos, estimulando a capacidade do estudante com jogos “estima e confira”;
3. Para a investigação de Propriedades Matemáticas, através da análise de padrões ou regularidades de situações ou de tabelas de dados. Estimulando assim que os estudante levante hipóteses e conjecturas, para assim descobrir propriedades de multiplicação e divisão. Posteriormente o professor poderá prová-las, generalizando.
4. Trabalhar problemas da realidade, nos quais os números são ou muito grandes ou muito pequenos. Assim, o uso da calculadora se torna fundamental para aliviar o trabalho manual e mecânico do estudante, podendo concentrar-se no raciocínio, nas estratégias de resolução e assim, nas descobertas.
Para Pesquisa: DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: livro do professor. São Paulo, Ática, 2005.
 

Para que serve a Matemática?

Essa questão é muito discutida entre estudantes das mais variadas idades e classes sociais. E, na tentativa de respondê-la, vou trancrever aqui um resumo de alguns artigos que li nesta semana, sobre o Prof. Aguinaldo Prandini Ricieri, graduado em física pela Universidade de São Paulo com pósgraduação em engenharia aeroespacial no ITA. Profissional que deve ser ressaltado por sua importância no ensino de Matemática.
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“Um estudante é obrigado a perder parte de sua juventude estudando aquela matemática ‘rançosa’ das escolas, sem saber para que serve o seu aprendizado”. Assim, o Prof. Ricieri classifica, em seu artigo, o que chama de aprendizado de uma matemática ‘rançosa’, na qual o aluno não entende a importância do que está aprendendo. Diz também neste artigo, que não importa de quem seja a culpa por haver esse tipo de abordagem da disciplina de Matemática nas escolas básicas, o importante é saber que algo, alguém ou alguma coisa está errada.
Em seu artigo, da revista número 2 de “Matemática Aplicada à Vida”, Prof. Ricieri aponta que o desenvolvimento da Matemática está alicerçado em um conjunto de razões, sobre o entendimento da natureza e a sobrevivência do homem. Relata ainda que as teorias científicas foram sendo desenvolvidas gradativamente, conforme as necessidades da humanidade e, os resultados alcançados pela Matemática refletem o momento históricos de seus criadores.
O professor Ricieri busca em seu trabalho desmistificar a tão temida Matemática, relacionando-a com outras áreas do conhecimento e da vida. O resultado é a real aprendizagem, sem terror. Assim, Ricieri criou o Curso Prandiano, que é ministrado nos finais de semana no Anglo Vestibulares. Com um ensino nada ortodoxo, introduz legiões de alunos nas infinitas possibilidades do aprendizado da Matemática.
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“O Cálculo não foi desenvolvido para uns poucos, mas sim para todos.” (Prof. Aguinaldo Prandini Ricieri)
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