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terça-feira, 25 de abril de 2017

PLATAFORMA YOUTUBE EDUCAÇÃO

YouTube/Edu, é um canal dedicado a vídeos educacionais desenvolvido em parceria com a Fundação Lemann e o Google, para a criação de uma página exclusiva do YouTube, na qual professores, gestores e alunos podem encontrar conteúdos educacionais gratuitos e de qualidade, em Português. 


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domingo, 23 de setembro de 2012

Educação: até quando o Brasil vai jogar essa palavra no lixo?

Lya Luft
"Há quem diga que sou otimista demais. Há quem diga que sou pessimista. Talvez eu tente apenas ser uma pessoa observadora habitante deste planeta, deste país. Uma colunista com temas repetidos, ah, sim, os que me impactam mais, os que me preocupam mais, às vezes os que me encantam particularmente. Uma das grandes preocupações de qualquer ser pensante por aqui é a educação. Fala-se muito, grita-se muito, escreve-se, haja teorias e reclamações. Ação? Muito pouca, que eu perceba. Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.
Há coisa de trinta anos, eu ainda professora universitária, recebíamos as primeiras levas de alunos saídos de escolas enfraquecidas pelas providências negativas: tiraram um ano de estudo da meninada, tiraram latim, tiraram francês, foram tirando a seriedade, o trabalho: era a moda do “aprender brincando”. Nada de esforço, punição nem pensar, portanto recompensas perderam o sentido. Contaram-me recentemente que em muitas escolas não se deve mais falar em “reprovação, reprovado”, pois isso pode traumatizar o aluno, marcá-lo desfavoravelmente. Então, por que estudar, por que lutar, por que tentar?
De todos os modos facilitamos a vida dos estudantes, deixando-os cada vez mais despreparados para a vida e o mercado de trabalho. Empresas reclamam da dificuldade de encontrar mão de obra qualificada, médicos e advogados quase não sabem escrever, alunos de universidades têm problemas para articular o pensamento, para argumentar, para escrever o que pensam. São, de certa forma, analfabetos. Aliás, o analfabetismo devasta este país. Não é alfabetizado quem sabe assinar o nome, mas quem o sabe assinar embaixo de um texto que leu e entendeu. Portanto, a porcentagem de alfabetizados é incrivelmente baixa.
Agora sai na imprensa um relatório alarmante. Metade das crianças brasileiras na terceira série do elementar não sabe ler nem escrever. Não entende para o que serve a pontuação num texto. Não sabe ler horas e minutos num relógio, não sabe que centímetro é uma medida de comprimento. Quase a metade dos mais adiantados escreve mal, lê mal, quase 60% têm dificuldades graves com números. Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito. Parafraseando um especialista, estamos produzindo estudantes analfabetos.
Naturalmente, a boa ou razoável escolarização é muito maior em escolas particulares: professores menos mal pagos, instalações melhores, algum livro na biblioteca, crianças mais bem alimentadas e saudáveis – pois o estado não cumpre o seu papel de garantir a todo cidadão (especialmente a criança) a necessária condição de saúde, moradia e alimentação.
Faxinar a miséria, louvável desejo da nossa presidenta, é essencial para nossa dignidade. Faxinar a ignorância – que é uma outra forma de miséria – exigiria que nos orçamentos da União e dos estados a educação, como a saúde, tivesse uma posição privilegiada. Não há dinheiro, dizem. Mas políticos aumentam seus salários de maneira vergonhosa, a coisa pública gasta nem se sabe direito onde, enquanto preparamos gerações de ignorantes, criados sem limites, nada lhes é exigido, devem aprender brincando. Não lhes impuseram a mais elementar disciplina, como se não soubéssemos que escola, família, a vida sobretudo, se constroem em parte de erro e acerto, e esforço. Mas, se não podemos reprovar os alunos, se não temos mesas e cadeiras confortáveis e teto sólido sobre nossa cabeça nas salas de aula, como exigir aplicação, esforço, disciplina e limites, para o natural crescimento de cada um?
Cansei de falas grandiloquentes sobre educação, enquanto não se faz quase nada. Falar já gastou, já cansou, já desiludiu, já perdeu a graça. Precisamos de atos e fatos, orçamentos em que educação e saúde (para poder ir a escola, prestar atenção, estudar, render e crescer) tenham um peso considerável: fora isso, não haverá solução. A educação brasileira continuará, como agora, escandalosamente reprovada."

sábado, 16 de julho de 2011

UMA VISÃO DA EDUCAÇÃO, ILUSTRADA ATRAVÉS DA GEOMETRIA


 Num planeta há muito tempo, cada pessoa era visto numa só dimensão(dimensão linear).
O planeta LINHA.
Isto é , neste mundo os únicos movimentos consentidos eram para “frente” e para “trás”. 
Certo dia, um dos moradores teve coragem e foi a outro lugar.
O planeta QUADRADO.
Chegando lá, levou uma surpresa , porque as pessoas de lá podiam andar para frente, para trás e também para os lados. Chegando de volta ao seu planeta LINHA e contou da possibilidades de movimentos. Mas, ninguém lhe deu crédito, pois até então foram bem sucedidos com apenas o movimento para frente e para trás, para que mudar os alegavam. Por que mudar, pois essas mudanças podiam provocar desequilíbrios e inseguranças?
Passado tempo depois, outro ousado indivíduo do planeta LINHA  decidiu ir ao planeta CUBO. Constatou que ali acontecia algo ainda mais surpreendente.  As pessoas de lá podiam realizar movimentos mais ousados: podia  mover-se para “fora” dos espaços conhecidos anteriormente.
                 
                        
   O planeta CUBO.
Quando esse habitante retornou, quis incentivar as outras pessoas e experimentar as novas formas de movimentos, mas ninguém quis acreditar, para eles isso era uma ameaça à ordem daquele planeta. Até aquele habitante que tinha ido ao planeta QUADRADO não deu atenção.
Como é demorado o ser humano para aceitar mudanças  no seu mundo de crenças e da maneira de ser e de viver.
No campo da Educação Matemática não é diferente. Quantos de nós estamos no planeta LINHA, e não damos espaço para que ao outros vão além, para outros planetas QUADRADO, CUBO? Quantos de nós já estivemos nestes planetas? Quantas ações nós realizamos que obriga muitas vezes a fazer nosso colega a voltar ao planeta LINHA? Que preocupações temos além de “vencer conteúdos” ou de simplesmente “passar de ano”?
Temos que deixar de lado essa visão fragmentada do mundo  passando para a visão holística, uma visão voltada para o desenvolvimento do ser humano como um todo, tanto em suas funções morais, sociais, afetivas e cognitivas. Considerando o ser humano como uma sujeito que tem inteligência e esta é,  e pode ser modificada ao logo do tempo ou de sua existência.
Profª Senhorinha da Silva Goi 

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