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domingo, 2 de abril de 2017

O DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA DIA 6 DE MAIO SE APROXIMA ...

Algumas Ideias e sugestões e muito mais...


Sobre o Dia Nacional da Matemática
            A iniciativa de instituir o Dia da Matemática no dia 6 de maio, partiu da comissão organizadora do Centenário de Malba Tahan em1995, formada por Pedro Paulo Salles (educador musical e sobrinho neto), André Pereira (historiador e neto), prof. Bigode, Valdemar Vello (editor e especialista em Malba Tahan) e Atílio Bari (teatrólogo) todos de certo modo especialistas em Malba Tahan cada um na sua especialidade. A proposta do dia da matemática foi apresentada e entusiasticamente abraçada pelo saudoso educador Darcy Ribeiro que na época era senador pelo estado do Rio de Janeiro.

             Dentre os vários eventos organizados por conta do centenário, destaque-se a apresentação da peça “O Homem que Calculava” encenada pela companhia Teatral dirigida por Atílio Bari, no prédio da Bienal do Ibirapuera em São Paulo; palestras, artigos, etc. A propósito a peça teatral foi apresentada para centenas de milhares de alunos durante mais de 10 anos.

             O dia da Matemática foi aprovado no ano de 1995 pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e pela Câmara Municipal de São Paulo, mais tarde a direção da SBEM deu continuidade à campanha do dia da matemática apresentando o projeto do velho Darcy, que acabou sendo aprovado na Câmara Federal através de uma deputada do estado de Goiás. Recentemente a Assembleia Legislativa da Bahia também instituiu a data, que tem entre seus objetivos mobilizar alunos e professores para desenvolver projetos, explorar e promover a matemática em suas várias dimensões entre elas a recreativa, a cultura, a utilitária e outras que lhe dão significado.

            Centenas de escolas tem programado a Semana da Matemática nos dias próximos de 6 de maio, feiras de matemática (bastante populares em Santa Catarina), exposições de trabalhos de alunos, em especial com temas geométricos e suas conexões com as artes, a arquitetura, etc.; encenações de peças teatrais; apresentações em Power point e animações de projetos desenvolvidos por alunos; apresentações de trabalhos de pesquisa sobre episódios da História da Matemática; gincanas e olimpíadas de Matemática Recreativa com desafios, quebra-cabeças, jogos lógicos; exposições de arte e de fotografias matemáticas que mostram a presença da matemática no cotidiano e nas outras áreas do conhecimento; recitais de poesia, música, etc.

           O dia da matemática é comemorado em várias partes do mundo, na Espanha como no Brasil o dia é comemorado na data de nascimento de um matemático (lá é dia da matemática é 12 de maio, data de nascimento de Puig Adam, o mais importante educador matemático espanhol), em outros países como nos EUA no dia 14 de março, “O dia do Pi”, pois lá a data se escreve 3,14;em alguns lugares a data é comemorada no dia 22 de julho em alusão a 22/7que é uma aproximação de Pi descoberta por Arquimedes de Siracusa.

Dia Nacional da Matemática – 6 de Maio

Aqui algumas sugestões de atividades para serem realizadas, no dia 06 de maio, em comemoração ao Dia Nacional da Matemática.


Exibição de Filme, Vídeo ou Execução de um Áudio:  http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=206













Dia 14 de março (3,14…) DIA INTERNACIONAL DE PI –  http://www.piday.org/

Dia 7 de março (Dia MUNDIAL de Matemática) http://www.worldmathsday.com/


Outros dias da Matemática organizados por instituições: http://www.msri.org/people/members/chillar/badmathday/


sexta-feira, 6 de maio de 2016

DIA NACIONAL DA MATEMÁTICA


                        Hoje é o Dia da Matemática 6 de Maio de 2016 (Sexta-feira)


      Comemoramos o Dia da Matemática, também conhecido como Dia do Matemático e também Dia Nacional da Matemática. Uma das maneiras de comemorar este dia é resolvendo problemas e enigmas matemáticos, o que acontece especialmente nas escolas.


Origem do Dia da Matemática
                         
                 O Dia da Matemática começou a ser comemorado a partir de 2004, conforme a Lei aprovado pelo congresso Nacional. Esta data de 6 de maio foi escolhida para ser Dia a Matemática como homenagem a Júlio César de Mello e Souza, professor de matemática e escritor brasileiro que nasceu no Rio de Janeiro no dia 6 de maio de 1895. 

                       O Homem que Calculava, a sua obra de maior sucesso (e um dos maiores sucessos de venda da literatura rasileira em todo o mundo) já foi traduzido em doze línguas. Com mais de dois milhões de xemplares vendidos, o livro já está na 38ª edição e segue encantando jovens e adultos. O Protagonista da história é Beremiz Samir, um homem com uma incrível capacidade temática, capaz de resolver todos os enigmas e desafios lógicos que lhe são apresentados ao longo de uma viagem que faz pelas escaldantes areias de Bagdá. 


                    O autor apresenta aos seus leitores várias palavras de origem árabe ou persa, cujos significados são esclarecidos por meio de um glossário, seguido de um pequeno índice dos autores citados e de uma bibliografia. Em cada um dos 34 capítulos do livro, é apresentado um problema envolvendo partilha de heranças, jogos tradicionais, divisão de terras e outras situações do cotidiano daquela região. Camelos, cheiques e marajás são alguns dos personagens que participam do criativo enredo do autor.

           No final do livro são apresentadas algumas considerações sobre os problemas propostos. Elas auxiliam os leitores a compreender melhor as relações matemáticas presentes nos desafios resolvidos pelo protagonista da história.  

           Ele precisou usar o pseudônimo de Malba Tahan, para ser reconhecido no Brasil com escritor, assim parecia que ele era estrangeiro e começou a escrever contos para o jornal e depois livros ,assim teve muito sucesso que até o presidente Getúlio Vargas lhe autorizou a usar o nome de Malba Tahan na sua carteira de identidade.

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QUERO DEIXAR AQUI MEUS PARABÉNS A ESSA CLASSE TÃO IMPORTANTE NA SOCIEDADE E NA VIDA DAS PESSOAS.

http://senhodez-goi.blogspot.com.br/


domingo, 3 de novembro de 2013

7 MULHERES DESTAQUE EM MATEMÁTICA

Euclides, Euler, Fermat, Descartes, Newton, provavelmente você já ouviu falar destes nomes famosos e para alguns estão até familiarizados com seus trabalhos e realizações, mas no caso de Agnesi, Sofia, amallie? Estes três nomes estão entre os sete que temos selecionado nesses meses como um meio de divulgar e destacar algumas das melhores e mais brilhantes matemáticas de todos os tempos, que diferente de seus colegas do sexo masculino, infelizmente nem sempre receberam o mesmo nível de reconhecimento, apesar de suas realizações e contribuições para o mundo da matemática serem tão importantes.



A lista não é definitiva, temos matemáticas incríveis que nos motivariam a divulgá-las por anos. De vez em quando o blog com certeza vai trazer até você alguma matemática que sem dúvida nenhuma tem uma página escrita na História da Matemática. Só torcemos que para a nova geração de meninas e meninos, percebam o quanto é maravilho aprender matemática e que sejam essas maravilhosas matemáticas fonte de grande inspiração.




Amalie Emmy Noether

Emmy Noether é considerada uma das mais importantes personagens matemáticas no campo da álgebra na primeira metade do século XX.Foi a mais velha de uma família judia de quatro filhos. Nasceu em Erlangen, Alemanha, a 23 de Março de 1882 e seu pai foi o eminente matemático ilustre da Universidade de Erlanger, Max Noether.Após concluir seus estudos básicos, ela pensou em ensinar línguas estrangeiras (Inglês e Francês) em escolas para mulheres, e esteve bem perto disso, quando optou decisivamente por estudar Matemática.




Hipátia de Alexandria
Cidade de Alexandria desfrutava de muitas vantagens, dentre as quais a duradoura paz com o resto do mundo certamente não era a menor. Durante o reinado dos Ptolomeus, que durou por quase 300 anos, embora de quando em quando a cidade se visse às voltas com distúrbios envolvendo forças internas, conseguiu permanecer afastadas de lutas externas. Houve uma curta interrupção nesse panorama, durante o período em que o Egito foi anexado pelo império Romano, mas logo a Pax Romana se estendeu pelo país. Não é de se admirar, pois, que a Alexandria tenha se tornado um porto seguro para os intelectuais e que, por mais de meio milênio, tantas das conquistas acadêmico-culturais antigas tenham emanado da cidade. Quase que sem exceção, os grandes matemáticos da Antiguidade dessa época foram professores ou alunos da Universidade de Alexandria.



Gabrielle du Châtelet

Gabrielle Émilie Le Tonnelier de Breteuil, marquesa du Châtelet (17/10/1706 - 10/09/1749): Uma mulher de muitos interesses intelectuais. Émilie era uma matemática, escritora e física que surgia na França. Nascida em uma família bem-fazer, Châtelet era uma criança dotada de uma propensão natural para a linguística. Dado o status elevado da sua família social, Émilie recebeu um grau de educação muito acima da grande maioria das mulheres francesas na época. Seu lugar na sociedade também a colocou em uma posição, onde ela foi capaz de conviver com algumas das principais mentes do seu tempo (como Voltarie, no qual ele iria se tornar em um de seus amantes).




Maria Gaetana Agnesi

Apesar de sua contribuição para a matemática serem muito importantes, Maria Gaetana Agnesi não era uma matemática famosa. Ela levou uma vida bastante simples e ela desistiu da matemática desde muito cedo. À primeira vista, sua vida pode parecer chata, porém, considerando as circunstâncias que ela viveu, suas realizações matemáticas são gloriosas. Divirta-se!



Sophie Germain

Sophie Germain nasceu em paris em 1776 e desenvolveu profundo interesse pela matemática. Como mulher, estava impedida de matricular-se na escola politécnica. Não obstante, ela conseguiu as notas de aula de vários professores e, com trabalhos escritos, submetidos sob o pseudônimo masculino de M. Leblanc, ganhou rasgados elogios de Langrange. 



Mary Fairfax Somerville

Mary Fairfax Somerville(1780 - 1872) foi uma notável autodidata escocesa que, por si própria, estudou o Traité de Mécanique Céleste e foi convencida pela Sociedade para a Difusão do Conhecimento Útil a escrever uma exposição popular dessa grande obra. Embora já tivesse quase cinquenta anos de idade e carecesse de preparação formal, sua exposição (concluída em 1830 e intitulada The Mechanisms of the Heavens) foi tão brilhante que alcançou várias edições e tornou-se leitura obrigatória para estudantes de matemática das universidades britânicas por quase um século. O trabalho contém explanações matemáticas e diagramas que tornam compreensível a difícil obra de Laplace. O embasamento matemático necessário foi posteriormente (1832) publicado à parte sob o título deA Preliminary Dissertation on the mechanisms of the heavens



Sofia Vasilyevna Kovalevskaya

Sophia Korvin - krukovsky, posteriormente conhecida como Sohja kovalevsky, nasceu em Moscou, em 1980, numa família da nobreza russa. Aos dezessetes anos de idade foi para S. Petersburgo onde estudou cálculo com um professor da escola naval da cidade. Impedida, devido ao sexo, de seguir estudos superiores em universidades russas, casou-se nominalmente com o amável Vladimir Kovalevsky (qmais tarde se tornou um paleontologista conhecido) para se livrar das objeções familiares a que estudasse no exterior. O casamento ocorreu em 1868 e, na primavera seguinte, o casal mudou-se para Heidelberg.







domingo, 4 de setembro de 2011

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: Das origens primitivas ao declínio da Matemática Grega”

Neste trecho da obra de Carl B. Boyer, a História da Matemática é abordada desde as suas origens primitivas, apontando que o desenvolvimento do conceito de Número foi um processo longo e gradual. Sendo o conceito de Número Inteiro o mais antigo, pré-histórico. Ao que se pode verificar, as tribos primitivas não tinham necessidade do uso de frações, na qual estas somente foram aparecer na idade moderna da Matemática.
num_ant
O autor denomina como “estágio mesopotâmico” a parte mais antiga da civilização (Egito, Mesopotâmia, Índia e China). Boyer afirma que a informação que se tem sobre a Matemática egípcia é proveniente do “Papiro de Rhind”, considerado o mais antigo e mais extenso documento matemático que se tem conhecimento. No referido documento encontra-se como operação aritmética fundamental a Adição e o uso de “duplicações” para operações de multiplicação e Divisão.
Rhind_papyrus
A Mesopotâmia fornece mais registros do conhecimento matemático porque o material de seus documentos era feito de barro cozido, menos vulneráveis do que o papiro egípcio. O sistema decimal mesopotâmico de base 60 foi fundamento principal para a maioria das civilizações. Os babilônios tinham sua numeração cuneiforme e não tinham um símbolo específico para o zero. Somente depois da conquista de Alexandre, O Grande é que o zero passou a ser devidamente representado. Além de operações aritméticas fundamentais, também foram encontradas tabelas exponenciais, com alto nível de habilidade para calcular equações quadráticas e cúbicas. Os babilônios consideravam a Geometria como uma espécie de Álgebra ou Aritmética aplicada.
pitágoras
No mundo grego, para a Geometria pode-se destacar Tales de Mileto, um homem de negócios e Pitágoras de Samos, um profeta e místico que fundou a Escola Pitagórica. Representou importante influência nos dois primeiros volumes de “Os Elementos” de Euclides. Na Grécia havia dois sistemas principais de numeração: notação Ática (ou herodiânica) e o sistema Jônio (ou alfabético), sendo o primeiro mais primitivo, apesar dos dois possuírem base decimal.
Na segunda metade do quinto século a. C. haviam relatos de que alguns matemáticos estariam preocupados com alguns problemas, que posteriormente serviu de base para o desenvolvimento da Geometria. Esse período foi chamado de “Idade Heróica da Matemática”, no qual provêm três problemas clássicos: Quadratura do círculo, Duplicação do cubo e Trissecção do ângulo. Cerca de 2200 anos depois se provou que os três problemas são impossíveis de resolver apenas com régua e compasso. A Idade Heróica ainda trouxe o Teorema de Hipócrates sobre áreas de círculos, sendo o mais antigo enunciado sobre mensuração curvilínea.
Na História da matemática é necessário ressaltar a importância de Platão, principalmente por seu papel inspirador. Considerava a Logística adequada para negociantes e guerreiros e a Aritmética como um poder muito grande para elevar a mente, pelo raciocínio com os números abstratos. Platão causou um escândalo lógico ao descobrir o “incomensurável”, arruinando teoremas de proporções. Aristóteles foi o mais erudito, filósofo e biólogo, discípulo de Platão e mestre de Alexandre, O Grande. Sua morte marca o fim de um primeiro grande período, a Idade Helênica.
archimedes
Euclides foi um dos sábios que surgiram no mundo grego, na época Alexandrina. Suas obras são referência até hoje: “Os Elementos”, “Os Dados”, “Divisão de Figuras”, “Os Fenômenos” e “Óptica”. Através dos relatos deixados desta época, sabe-se que Euclides era conhecido por sua capacidade de ensinar. O maior matemático deste tempo, Arquimedes, de Siracusa, que ficou conhecido por inventar engenhosas máquinas de guerra e em suas obras a chamada “Lei da alavanca”. Considerado o Pai da Física Matemática através das obras “Sobre o equilíbrio de planos” e “Sobre corpos flutuantes” (em dois volumes). Outro matemático que se destacou nesta época foi Apolônio, com a coleção chamada “Tesouro da análise”. Destacou-se pela obra “As Cônicas”, em oito volumes, que juntamente com “Os Elementos” de Euclides, são consideradas as melhores obras em seus campos.
thamedium
Nas obras de Euclides não incluem a Trigonometria, apesar de haverem teoremas equivalentes às leis e fórmulas trigonométricas. Não se sabe quando surgiu o uso sistemático do círculo de 360º, mas ao que parece, isto se deve a Hiparco, através de sua tabela de cordas.
Numa época em que o mundo era politicamente dominado por Roma, que pouco contribuiu para a Ciência, a Filosofia e a Matemática, surgiu o maior algebrista grego: Diofante de Alexandria. Sua mais importante obra é “Arithimetica” (Teoria dos Números), do qual apenas os seis primeiros livros de treze foram preservados. Desta época também se pode destacar Papus de Alexandria, o último geômetra grego importante. Sua obra mais importante é “A Coleção”, composta por oito livros e sendo que os dois primeiros se perderam. Papus faz uma distinção entre problemas lineares, planos e sólidos, além de tratar de aplicações da Matemática na Astronomia, Óptica e Mecânica.
(BOYER, Carl B. História da Matemática, 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.)

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