domingo, 24 de novembro de 2013

7 PERGUNTAS QUE TODO PROFESSOR DEVERIA FAZER A ... A ELE MESMO!


Visitando o blog Lousa Digital, da querida Sonia Bertocchi, descobri esse infográfico interessante criado por ela, uma excelente oportunidade para refletir sobre nossa prática.




















































































domingo, 17 de novembro de 2013

CURIOSIDADES DA TABUADA COM A GEOMETRIA



Tabela da multiplicação – Padrões circulares

1.Escolha um número para multiplicar e completar a tabela da multiplicação.

2.om uma caneta de outra cor ou lápis de cor, cubra ou circule as unidades. Anote esses números, que serão chamados de padrão da referida tabuada.
3.Usando o circulo da direita, ligue os números que encontraste no padrão repetitivo.
__X
                 
0


1


2


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4


5


6


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___X


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 Questões:
1. Que tabuadas você construiu?
2. Que figuras você encontrou?
3. Algumas das tabuadas tiveram a mesma representação geométrica? Quais? Por quê?
4. O que foi possível concluir?
 
ANÁLISE RELATIVA AO TRABALHO REALIZADO
 Figuras que formam:


       Foi necessário explicar aos alunos como proceder para encontrar o padrão da tabuada.  Cada um poderia começar pela tabuada que quisesse para após, analisar o que ocorreu.  Esta era a primeira tarefa individual e ficou combinado que cada uma deveria realizar o seu trabalho e, quando solicitado, não deveria dar a resposta, mas fazer uma pequena intervenção.  Assim que formaram a primeira figura, todos os alunos, sem exceção, ficaram curiosos e surpresas com os desenhos surgidos a partir dos padrões.  Desconheciam a representação geométrica das tabuadas e nunca haviam se perguntado sobre elas.
 O aluno aprende quando mobiliza os seus recursos cognitivos e afetivos com vista a atingir um objetivo.  Este é, precisamente, um dos aspecto das investigações. Ao requerer a participação do aluno na formulação de questões a estudar, essa atividade tende a favorecer o seu envolvimento na aprendizagem. (PONTE, BROCARDO e OLIVEIRA, 2009, p.23).
Aprenderam de forma mecânica e assim.  Após concluírem a construção dos padrões e as regularidades existentes precisavam investigar o que de fato acontecia.  O trabalho começou individualmente e, num dado momento, passou a ser coletivo. Dentre as conjecturas formuladas e testadas, estão:
- Algumas tabuadas formam o mesmo desenho; são elas: um e 9, 2 e 8, 3 e 7, 4 e 6. 
- Engraçado, elas fecham dez: 1 + 9 = 10; 2 + 8 = 10 e assim por diante.
- Claro! Nosso sistema é decimal;
- A tabuada do cinco, não forma polígono, é um segmento de reta;
- A tabuada do cinco é a representação do diâmetro;
- A tabuada do cinco está representada por um segmento de reta;
- Na tabuada do dez, não ligamos nada, todos terminam em zero.
Então, a representação é um ponto; Bastava uma leve intervenção, às vezes bastava uma pergunta para que seguissem expondo suas observações:

  - Os padrões das tabuadas que formam o mesmo desenho, são formados pelos mesmos algarismos, mas enquanto uma cresce, a outra decresce;

- Além de dez, as tabuadas formam os mesmos desenhos.

- A representação das tabuadas do 5, 15, 25, 35... é a mesma.

- Então, do 6, 16, 26 também.

             As atitudes dos alunos revelaram imensa satisfação com as descobertas realizadas.  Identificando muitas das regras. Sentiram que a forma como a atividade está elaborada desencadeou o interesse e o prazer.

- Se olharmos o algarismo das unidades dos resultados obtemos o mesmo padrão identificado na atividade dos padrões circulares 3, 6, 9, 2, 5, 8, 1, 4, 7, 0;
 
- Os algarismos pares e ímpares se intercalam;

 - Com resultados formados por dois ou mais algarismos, se os somarmos dá um múltiplo de três;

- É possível ver a propriedade comutativa: 3 x 12 = 36 ou 12 x 3 = 36;
 
- Tabuadas de números pares resultam em números pares;

- A tabuada do 5, termina em 0 ou 5;

 - A tabuada do 10, termina em zero.

 Sugere-se que continuem investigando as regularidades existentes nas tabuadas.  Esta parece ter sido uma bela oportunidade para que os alunos e professores vivenciassem situações de ensino agradáveis, o que acabou provocando algumas reflexões sobre suas posturas enquanto professores e alunos e a forma como aprenderam.


Há um caminho a percorrer em direção à autonomia, são pequenas conquistas que cada um deverá buscar. A interação, a análise, a reflexão e a discussão em torno das ideias se tornam imprescindíveis para a aprendizagem e para o desenvolvimento do ser.

 Aprender Matemática sem forte intervenção de sua faceta investigativa é como tentar aprender andar de bicicleta vendo os outros andar e recebendo informação sobre como o conseguem.  Isso não chega.  Para verdadeiramente aprender é preciso montar a bicicleta e andar, fazendo erros e aprendendo com eles. (BRAUMANN apud PONTE 2009, p.5).

O uso de recursos tecnológicos



 Explorar alguns dos sites abaixo indicados em busca de situações e  sugestões para as aulas de matemática



Site 1: www.portaldoprofessor.mec.gov.br


Site 2: www.mathema.com.br


Site 3: www.somatematica.com.br


Explorando alguns softwares livres no site Edumatec


Site : www.edumatec.mat.ufrgs.br


  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: Aprendizado e Desenvolvimento: Um Processo Sócio Histórico (Pensamento e Ação no Magistério). SP: Editora Scipione, 1998.
PONTE, João Pedro. BROCARDO, Joana. OLIVEIRA, Hélia. Investigações matemáticas na sala de aula – 2ª Ed. -Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.
Por Profª Senhorinha da Silva Goi



 









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