”Para os matemáticos, um eterno problema é explicar ao grande público que a importância da Matemática vai além de sua aplicabilidade. É como explicar a alguém que nunca ouviu música e beleza de uma melodia… Que se aprenda a Matemática que se resolvem problemas práticos da vida, mas que não se pense que esta é a sua qualidade essencial. Existe uma grande tradição cultural a ser preservada e enriquecida, em cada geração." Chandier & Edwards Mathematical Intelligencer. p.35, 1998.
sábado, 8 de outubro de 2011
CIENTISTAS BRASILEIROS CRIAM FÓRMULAS MATEMÁTICAS PARA UM "GOOGLE DA MEDICINA"
A nova ferramenta de análise localiza imagens médicas por similaridade, identificando exames de Rx e tomografias mais próximos das análises realizadas pelos especialistas humanos.
Análise de imagens
médicas
Pesquisadores
brasileiros desenvolveram um conjunto de fórmulas matemáticas mais abrangentes e
precisas para serem utilizadas em sistemas de apoio ao diagnóstico
médico.
A nova ferramenta de análise permite que a busca de imagens por similaridade em bancos de dados,
A nova ferramenta de análise permite que a busca de imagens por similaridade em bancos de dados,
como exames de Rx e tomografias, por exemplo, gere resultados mais próximos das análises realizadas
pelos especialistas humanos
(no caso, os radiologistas).
Segundo o professor
Joaquim Cezar Felipe, um dos autores da pesquisa, a forma mais tradicional de
busca de imagens médicas em bases de dados é feita por intermédio do
identificador do paciente ou dos exames realizados pelo mesmo, que podem conter
dezenas ou centenas de imagens.
Este tipo de busca
não permite que a análise e a avaliação de casos e diagnósticos semelhantes
sejam realizadas diretamente com base na similaridade entre as
imagens.
Matemática
médica
Os sistemas de
recuperação de imagens baseados na similaridade de seu conteúdo realizam
comparações diretas entre as imagens do banco, porém apresentam, muitas vezes,
discrepâncias entre os seus resultados e aqueles obtidos na análise visual feita
pelos radiologistas.
"O que fizemos foi estabelecer um ferramental matemático, um
novo conjunto de funções de distância, que permite comparar imagens a partir da
representação das mesmas nos sistemas de recuperação por conteúdo, usando
vetores numéricos relacionados a determinadas características intrínsecas, tais
como textura, formato e cor. Uma vez obtidos os vetores de características das
imagens, as funções de distância são usadas para medir a similaridade entre as
mesmas a partir da comparação matemática entre esses vetores", explica o
professor.
Esses vetores de
características, continua ele, "são tratados como se
fossem pontos localizados no espaço cartesiano. A distância entre eles acaba
determinando o grau de dissimilaridade entre as imagens, ou seja, quanto mais
próximos esses pontos mais similares são as imagens que eles
representam."
Busca de imagens
médicas
O pesquisador
acrescenta que "existem várias formulações matemáticas que
podem ser usadas para medir distâncias, sendo que a mais tradicional das funções
é a Euclidiana." Ela define a distância entre dois pontos pelo comprimento
do segmento de reta que os une. "Nossa proposta consistiu
na definição de uma nova família de funções de distância que podem ser ajustadas
a diferentes contextos de aplicação, de forma a gerar resultados perceptualmente
mais próximos do que os médicos especialistas esperam obter ao realizar uma
busca por similaridade, ou seja, mais próximos das buscas realizadas por eles de
forma manual."
Felipe apresentou
uma opção para que, nos sistemas de busca, o usuário possa ter uma forma
parecida com a avaliação que ele faz quando busca uma imagem por similaridade.
"Normalmente os bancos de imagens contêm grande volume e
torna-se humanamente impossível essa busca de forma manual. Por isso,
desenvolvemos essa família de funções que comparam as imagens a partir de uma
referência e que podem ser aplicadas em sistemas de auxílio de diagnóstico. A
ideia é apoiar e facilitar o trabalho do especialista, funcionando como uma
segunda opinião."
Google da
Medicina
Para validar o seu
trabalho, os pesquisadores contaram com a participação de um grupo de
radiologias que, a partir de uma imagem de referência, avaliaram e classificaram
o grau de semelhança de algumas dezenas de outras imagens.
Paralelamente, a
mesma classificação de similaridade foi realizada, utilizando um aplicativo
computacional, as funções de distância já existentes e aquelas criadas pelos
pesquisadores. "A conclusão foi que, com o ajuste dos
parâmetros que compõem a nova família de distâncias, foi possível definir uma
função específica que se mostrou mais próxima da percepção dos radiologistas do
que aquelas tradicionalmente utilizadas", diz Felipe.
Algoritmos
O artigo Uma nova
família de funções de distância para recuperação perceptual de imagens médicas
baseada em similaridade, que traz esses resultados, foi publicado no Journal of
Digital Imaging, da Society for Imaging Informatics in Medicine. Os editores da
publicação o escolheram como o melhor artigo das edições do Journal em
2009.
Para o pesquisador,
o artigo é o resultado de um estudo de cinco anos que buscou aproximar a
precisão dos algoritmos computacionais, que recuperam imagens por similaridade,
das subjetivas técnicas comparativas que o médico utiliza quando analisa
imagens. "Trabalhamos na tentativa de reduzir o hiato
semântico dos diferentes contextos de análise de imagens, por meio da
aproximação com o que o usuário faz, considerando diferentes ambientes e
situações específicas, o que aumenta a precisão dos algoritmos na busca baseada
em similaridade."
O trabalho foi
feito por cientistas da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto (FFCLRP) e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São
Carlos, com apoio do Centro de Ciências das Imagens do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Por Rosemeire
Soares Talamone
Agência
USP em 02/08/2010
Imagem: Ag.USP
Caro
leitor,
Qual
é a sua opinão sobre este assunto?
Gostaria de acrescenta algo?
Participe, deixe seu comentário.
Referência:
Site: Diário da Saúde
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
UMA FOLHA DE PAPEL PODE LEVÁ-LO ATÉ A LUA!
Dobre ao meio uma folha de papel A4. Depois dobre
novamente, e siga dobrando ao meio enquanto puder. Vai ficando um retângulo cada
vez menor, mas de espessura cada vez maior. Com isso, em certo momento será
difícil fazer a próxima dobra.
A
sétima dobra já é praticamente impossível. Mas imagine que você tivesse uma
folha que pudesse ser dobrada sem dificuldades quantas vezes você
desejasse.
E se quiséssemos que esta folha dobrada
alcançasse a Lua?
Sabendo que:
- Espessura da folha de papel é igual a 0,1 milímetros;
- Distância da Terra à Lua é 384.405 kilometros.

Quantas dobras seriam necessárias para que a espessura final fosse maior que os quase 400 mil km que separam a Terra da Lua?
Você pode até pensar que é um milhão de vezes, mas basta dobrar 42 vezes.
Calculando
Pegue
uma calculadora, insira 0,1 e vá multiplicando por 2 quarenta e duas vezes, ou seja, 0,1 x 242.
Vamos chegar a este
número efetuando menos operações. Observe que:
25 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32.
Assim:
210 = 25 x 25 = 32 x 32 = 1024
Da mesma forma,
podemos calcular 240
fazendo:
240 = 210 x 210
x 210 x 210
= 1.024 x 1.024 x 1.024 x 1.024 =
1.099.511.627.776
Logo, para
obter 242 basta multiplicar este último
número por 2 mais duas vezes:
1.099.511.627.776 x 2 x 2 =
4.389.046.511.104.
Agora vamos
converter para km, ou seja, multipliquemos o
valor encontrado por 107 (0,1 x 106), uma vez
que, a folha de papel é igual a 0,1 mm e para
transformar de mm para km basta multiplica por 106 então:
4.389.046.511.104 x
106 = 438.904,6511104 ≈ 438.905 Km
Portanto, com a interface matemática, uma folha de papel pode levá-lo até a Lua! Com mais uma dobra dar pra ir na lua e volta a Terra.
Referência:
Site: UFF (Universidade Federal de Fluminense)
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
FATORAÇÃO
Fator Comum, Evidência e Trinômio Quadrado Perfeito
a x + b x ---> Polinômio com dois termos
x ---> Fator comum nos dois termos
a x/x=a --->Para saber quem irá dentro do parênteses dividimos cada termo por x e simplificamos.
x.(a+ )
b x/x =b
x.(a +b) --->
aplique a propriedade distributiva que voltará no início
x a +x b ou a x + x
Veja !!
Exemplo:
Fatore 6x² - 9x³
6x² - 9x³ = 2.3.x² - 3².x³ =
Retiramos os fatores comuns de mesma base com menor expoente para colocá-los em evidência 3.x² ( )ou fatoramos em mais produtos para visualizar o fator comum para colocá-lo em evidência
3.x² ( )
Dividindo cada termo de 6x² - 9x³ por 3.x² , teremos os termos dentro do parênteses
6x² / 3x² = 2
3.x² ( ) = 3x².( 2 - 3x ) ou 3x² ( 2 - 3x ) Fatorado
Trinômio Quadrado Perfeito,
A forma fatorada do TQP são Produtos Notáveis,
que podem ser :
Quadrado da Soma de dois termos : (QSDT)-->( a + b )²
Quadrado da Diferença de dois termos : (QDDT)-->( a - b )²
Perceba que temos mão dupla para QSDT e
QDDT ao TQP, segue apenas um.
A ÚNICA DIFERENÇA É O
SENTIDO DA SETA
QSDT----->;TQP
( a+ b
)²;------>;a² + 2ab + b²
QSDT<-----TQP
( a + b
)²<------ a² + 2ab + b²
1 - Tem três termos que podem variar em sua localização
2 - Dois dos três termos são quadrados perfeitos, portanto possuem raiz quadrada exata
3 - O termo que não é quadrado perfeito é positivo ou negativo, sendo duas vezes o produto das raizes quadradas dos dois termos quadrado perfeito
Veja em um exemplo simples, várias maneiras de escrever o mesmo TQP :
6xy + x² + 9y²
x² + 9y²+ 6xy
9y² + 6xy + x²
x² + 6xy + 9y²
Em todos, os dois termos azuis, são quadrados perfeitos em qualquer posição no TQP
x² e 9y²
Tiramos a RAIZ QUADRADA de x² que é igual a x
RAIZ QUADRADA de 9y² que é igual a 3y
O produto do resultado das raizes quadradas ( x3y ou 3xy ) por DOIS, deve resultar no terceiro termo para ser TQP
2 . 3xy =
6xy
Verificado o TQP usamos as duas extrações x e 3y para uma ADIÇÃO ( x + 3y ) se 6xy for positivo ou uma SUBTRAÇÃO ( x - 3y ) se 6xy for negativo, elevado ao quadrado
+ 6xy
> ( x + 3y
)²
- 6xy >
( x - 3y )²

sábado, 24 de setembro de 2011
NEUTRINO "MAIS VELOZ QUE A LUZ " PÕE FÍSICOS EM SUSPENSE
A revelação feita por cientistas do CERN de que flagraram
partículas viajando acima da velocidade da luz — algo até agora
considerado impossível — pôs a comunidade científica em suspense. Entre a
cautela e o assombro, muitos físicos apostam em um possível erro do laboratório
europeu. Mas, dada a respeitabilidade do centro científico que criou o
acelerador de partículas LHC, todos aguardam o seminário que será realizado
nesta sexta-feira para discutir as medições e, mais ainda, futuras tentativas de
reproduzir o mesmo experimento. A cautela é compreensível: caso a descoberta se
confirme, a física como a conhecemos poderá mudar para
sempre.
De
acordo com Kemp, apesar de o LVD não ter recebido o mesmo ajuste fino que o
OPERA para analisar o feixe de neutrinos, seu experimento nunca detectou tamanha
discrepância. "Pelo contrário, sempre percebemos que os neutrinos viajavam
dentro da velocidade da luz, em concordância com a Teoria da Relatividade",
disse.
Incerteza
- Em entrevista à revista Science,
Chang Kee Jung, porta-voz de outro experimento que faz a detecção de neutrinos,
chamado T2K, explica que a parte complicada neste tipo de estudo é medir com
precisão o tempo entre a criação da partícula e o momento em que ela atinge o
detector. A medição depende do Sistema Global de Posicionamento, ou GPS, e a
margem de erro pode chegar a dezenas de nanossegundos, diz ele, e não apenas 10,
como o grupo do CERN afirma ter conseguido.
Em
2007, Philippe Gouffon, professor do Departamento de Física Experimental do
Instituto de Física da USP, também observou neutrinos acima da velocidade da luz
em uma pesquisa feita na universidade, publicada noPhysical
Review D, periódico da Sociedade Americana de Física. Ele afirma, contudo,
que o resultado foi descartado por estar dentro do intervalo de incerteza, comum
nesse tipo de experimento. "Vamos rever nossos experimentos", disse ao site de
VEJA.
Erro
sistemático - De acordo com Gouffon, o experimento do CERN ainda
precisa ser confrontado: há uma série de erros possíveis. Assim como apontou
Chang Kee Jung naScience,
Gouffon também citou a possibilidade de um erro de sincronização no GPS. "E há
outro problema: os próprios aparelhos de GPS são feitos baseados na Teoria da
Relatividade", diz. "É como tentar medir um erro no instrumento usando o próprio
instrumento."
Desvios metodológicos deste
tipo acabam influindo em todo o experimento. É o que os cientistas chamam de
"erro sistemático", o que explicaria por que 16.000 medições feitas pelos
cientistas do CERN podem estar todas erradas. De qualquer forma, adverte
Gouffon, é preciso esperar pelo seminário que ocorrerá nesta sexta-feira para
confirmar os resultados. "Será chocante se isso estiver correto."
Revoluções
- Kemp explica
que se os resultados estiverem corretos, a revolução será profunda, mas não irá
invalidar as descobertas já feitas a partir da Teoria da Relatividade, pilar da
física moderna, em que Albert Einstein postulou que a velocidade da luz é
constante e nada pode ultrapassá-la.
"Einstein não invalidou o
mundo todo construído a partir da mecânica clássica", disse Kemp. "Quando propôs
a Teoria da Relatividade, ele estava tentando pacificar várias observações
físicas que não eram compatíveis teoricamente. Agora, se for provado que o
neutrino viaja acima da velocidade da luz, os teóricos terão que quebrar a
cabeça para juntar essa observação a tudo que já construímos em uma teoria
única." O pesquisador lembra que tudo na ciência é feito com muita cautela e em
passos de formiga. Daí a necessidade de replicar diversas vezes o
experimento.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
TEOREMA DE PITÁGORAS
O Teorema de Pitágoras é considerado uma das principais descobertas da Matemática, ele descreve uma relação existente no triângulo retângulo. Vale lembrar que o triângulo retângulo pode ser identificado pela existência de um ângulo reto, isto é, medindo 90º. O triângulo retângulo é formado por dois catetos e a hipotenusa, que constitui o maior segmento do triângulo e é localizada oposta ao ângulo reto. Observe:
Catetos: a e b
Hipotenusa: c
O Teorema diz que: “a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa.”
a² + b² = c²
Exemplo 1
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.
a² + b² = c²
Exemplo 1
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.
x² = 9² + 12²
x² = 81 + 144
x² = 225
√x² = √225
x = 15
Foi através do Teorema de Pitágoras que os conceitos e as definições de números irracionais começaram a ser introduzidos na Matemática. O primeiro irracional a surgir foi √2, que apareceu ao ser calculada a hipotenusa de um triângulo retângulo com catetos medindo 1. Veja:
x² = 1² + 1²
x² = 1 + 1
x² = 2
√x² = √2
x = √2
√2 = 1,414213562373....
Exemplo 2
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo abaixo:
x² + 20² = 25²
x² + 400 = 625
x² = 625 – 400
x² = 225
√x² = √225
x = 15
Exemplo 3
Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial, percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
Qual é a medida mínima do comprimento do cabo de aço?
Pelo Teorema de Pitágoras temos:
x² = 10² + 40²
x² = 100 + 1600
x² = 1700
x = 41,23 (aproximadamente
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