domingo, 3 de fevereiro de 2013

Especialista ensina a economizar na compra do material escolar

 
 
Reutilização de itens e compras coletivas ajudam a garantir preços mais baixos
Especialista ensina a economizar na compra do material escolar
 
Prepare o bolso, a disposição e o bom humor, porque está aberta a temporada de volta às aulas. Época de comprar o material escolar dos filhos, enfrentar longas filas e tentar, quem sabe, conseguir produtos de qualidade com muita economia. “Verifique o que foi utilizado o ano passado. Essa é uma boa estratégia para economizar. Os itens que estiverem em bom estado, como régua, borracha e apontador, por exemplo, podem ser reutilizados”, afirma o consultor financeiro Edward Cláudio Júnior.
 
Fique atenta à lista de pedidos da escola, pois algumas podem conter exageros. “Se o colégio pediu três, quatro pacotes de papel sulfite, e cada um deles vêm 500 folhas, converse com a coordenação, veja se o número realmente é suficiente”. Quanto aos livros didáticos, fale com os pais que tenham filhos em idade escolar diferentes do seu. Proponha a eles a compra por um preço melhor, porque provavelmente serão os mesmos deste ano.
 
 
Pesquisar custos em pelo menos dois ou três estabelecimentos é também fundamental para assegurar preços mais baixos, e quando possível, reunir outros pais para realizar compras coletivas. “Essa é uma saída. Adquirir em grande quantidade em lojas de atacado”. Vale lembrar, diz o consultor, que para a estratégia, qualquer número de pais é interessante, afinal, quanto mais clientes a loja atender, melhor será para ela.
 
E como driblar a criança dos produtos de grife, aqueles com personagens do momento que variam até 100% ou mais nas prateleiras? “Aproveite a oportunidade para educá-la financeiramente. Converse, negocie. Explique que com aquela economia é possível até se fazer um passeio como ir a um parque de diversão ou ao cinema.”, aconselha Edward Cláudio Júnior. Mas se não houver jeito, e ela insistir por artigos com temas específicos e seus ídolos, recorra aos adesivos, que podem ser colados nas capas do caderno, por exemplo.
 
Fonte: R7

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Alunos de escolas reprovadas pelo MEC se destacam em olimpíadas de Matemática e Português

 Estudantes driblam pobreza, baixa escolaridade dos pais e má formação dos professores


Felipe Vieira Costa (o mais baixo, à direita de Dilma) na foto que depois ele recortou para simular que estava sozinho ao lado da presidente
Foto: Agência O Globo
Felipe Vieira Costa (o mais baixo, à direita de Dilma) na foto que depois ele recortou
para simular que estava sozinho ao lado da presidenteAgência O Globo
BRASÍLIA - Alunos de escolas públicas reprovadas em avaliações do Ministério da Educação (MEC) estão entre os ganhadores de medalhas de ouro em olimpíadas de Matemática e Língua Portuguesa. Diferentemente dos colégios onde estudam, eles driblam a pobreza, a baixa escolaridade dos pais e a má formação dos professores.
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Em Sítio do Mato (BA), a 800 quilômetros de Salvador, o estudante Felipe Vieira Costa, de 13 anos, já conquistou três medalhas — uma de bronze e duas de ouro — na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Ele ficou em 33º lugar, entre cinco milhões de inscritos das séries finais do ensino fundamental, na edição 2012 — os 200 melhores ganham ouro.
 
O bom desempenho de Felipe contrasta com o da Escola Municipal Professor Avelino Nunes Rodrigues, onde estuda. Ela ocupa a posição 29.204, entre 30.842 estabelecimentos públicos, no mais recente ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb 2011), principal indicador de qualidade do ensino brasileiro.
 
Na paraibana Pombal, a 370 quilômetros da capital João Pessoa, a estudante Patrícia Vieira de Queiroga, de 16 anos, foi uma das 20 medalhistas de ouro na última Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro — que teve 3,2 milhões de participantes em todo o país. Ela venceu na categoria Artigo de Opinião.
 
Filha de um pedreiro analfabeto que só sabe assinar o próprio nome, Patrícia é aluna da Escola Estadual Monsenhor Vicente Freitas, que aparece na colocação 8.075, entre 10.076 colégios, no ranking de provas objetivas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2011).
 
O diretor adjunto do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Claudio Landim, diz que a baixa qualidade do ensino brasileiro não estimula, e é insensível a mentes brilhantes.
 
— É evidente. Isso está acontecendo todo ano. Há muitos alunos brasileiros talentosos que não estão tendo a oportunidade de desenvolver suas aptidões — diz Landim, que é o coordenador-geral da Obmep.
 
Em Sítio do Mato, Quirino Sousa Costa, pai do medalhista Felipe, diz que o filho sempre teve habilidade com números e consegue superar as deficiências do ensino público na cidade. Em 2011, a escola onde Felipe estuda obteve seu melhor resultado no Ideb: 2,4. Abaixo, portanto, das médias gerais nacional (4,1) e baiana (3,3).
 
— Ele aprende com facilidade, faz cálculos de cabeça, fora do normal. Se a gente levar em consideração a escola, a bagunça, acho que é um dom — afirma Quirino.
 
Aos 37 anos, o pai conta que voltou para Sítio do Mato em 2008, depois de tentar a sorte na cidade de São Paulo, por mais de uma década. Foi na capital paulista que Felipe nasceu e estudou até a 3ª série, enquanto o pai trabalhava como vigilante, e a mãe — uma ex-professora primária —, como atendente de call center.
 
— Meus primeiros brinquedos foram um dicionário e uma calculadora. Fui para a escola sabendo ler e escrever — conta o garoto.
 
Ele fala em cursar Engenharia na universidade, de preferência na Noruega, com bolsa do programa Ciência sem Fronteiras:
— É um país desenvolvido e o primeiro no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano.
O êxito acadêmico de Felipe mobiliza a família. Quirino conta que uma tia que trabalhou como empregada doméstica em São Paulo chegou a enviar livros didáticos usados pelos filhos do patrão numa escola particular.
 
Em 27 de agosto do ano passado, a presidente Dilma Rousseff compareceu à premiação da Obmep de 2011 — nessa, Felipe também foi medalhista de ouro. Quirino lamenta não ter acompanhado o filho na cerimônia, no Teatro Municipal do Rio. Diz que faltou dinheiro. O garoto e outros vencedores tiraram fotos com Dilma. Felipe não conseguiu posar sozinho ao lado da presidente, mas deu um jeito: editou a imagem.
 
— Pedimos para cortar e ampliar, para colocarmos na sala — explica.
A foto de Felipe e Dilma está num porta-retrato.
 
Em Pombal, o artigo que garantiu a vitória de Patrícia, na Olimpíada de Língua Portuguesa, trata da derrubada da chaminé de uma antiga fábrica, motivo de acirrada polêmica na cidade.
 
— Foi incrível. Sempre gostei muito de ler, só que não tinha o hábito de escrever. Desenvolvi durante as aulas. A professora focou bastante nas olimpíadas. Pode parecer clichê, mas só escreve bem quem lê. Eu indico isso: leitura acima de tudo. Meu pai está muito orgulhoso — diz Patrícia.
 
Antes de ser transferida para a Escola Monsenhor Vicente Freitas, ela foi aluna de outro colégio estadual no município, o João da Mata. A ex-escola não está listada no mais recente ranking do Enem. Mas o desempenho de suas turmas de ensino fundamental, no Ideb, dá uma ideia das dificuldades que o ex-colégio de Patrícia enfrenta. Em 2011, o João da Mata teve Ideb 2,3 nas séries finais do fundamental, resultado que o deixou na posição 29.581, num universo de 30.842 estabelecimentos públicos no país.
 
Patrícia terminará o ensino médio este ano. Ela quer ser médica:
— É um curso muito concorrido. Pelo menos na redação, eu me garanto.

domingo, 20 de janeiro de 2013

SEDUFSM - Entidade quer criar pós-graduação nacional em Física

Implantação do Mestrado Nacional Profissionalizante em Física ainda está sendo avaliado na universidade

Está em análise na Capes uma proposta da Sociedade Brasileira de Física (SBF) para criação de um Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. A Entidade pretende utilizar unidades polo no país para implementar o curso, que deve ter um currículo unificado e será voltado para professores de ensino fundamental e médio.

O projeto foi elaborado pela diretoria da SBF com consulta a outros grupos que já promovem cursos de mestrado direcionados ao ensino de física. “Estamos elaborando um mestrado que eu diria que é conteudista. Grande parte da carga horária é voltada para conteúdo de física, aplicações em sala de aula, como fazer uso das novas tecnologias, como fazer experimentos”, disse Rita Maria Cunha de Almeida, tesoureira da SBF e física da UFRGS.

Contudo, o que é visto como positivo pela SBF, constitui-se em um dos empecilhos encontrados pela professora Isabel Krey, do departamento de Física da UFSM, para a universidade ser uma unidade polo do mestrado. “A grade curricular será unificada e não concordamos com o grande número de disciplinas conteudistas. Entendemos que são necessárias mais matérias de formação”, explicou a docente que será a coordenadora do programa caso ele seja implementado na instituição. De 21 a 25 de janeiro, Isabel participa em São Paulo do XX Simpósio Nacional de Ensino de Física, onde haverá uma mesa redonda para mais esclarecimentos e debate do assunto.

O coordenador do programa já existente de pós-graduação em Física da UFSM, Lúcio Dorneles, entende como válida a proposta da SBF. “É um curso novo que não interfere no programa que existe desde 1994 na universidade, pois se volta para outro público, o dos graduados que querem evoluir na sua carreira profissional e não tornarem-se pesquisadores”.

Já o professor aposentado do departamento de Física da UFSM, Dartanhan Figueiredo, identifica outros problemas na iniciativa da SBF. “Não é função da SBF gerenciar programas de pós-graduação. Ela pode solicitar políticas de pós ou de formação para o Ministério da Educação ou para a Capes, mas não a entidade implementar um programa. Essa é uma função das universidades. Os cursos de pós-graduação tem suas grades curriculares montadas em função da própria área em que estão situados e da qualificação que o grupo que está propondo possui. Ser imposta uma grade nacional para um curso profissionalizante em ensino de física não tem sentido. Quem deveria estar buscando que a universidade tivesse a sua liberdade acadêmica, está interferindo nesse processo. A SBF deveria estar lutando pela universidade brasileira e sua autonomia, mas está indo no sentido contrário e se constituindo em uma ameaça a universidade”, enfatizou.

A SBF explica, em matéria no site da entidade, que a proposta do programa enviada a Capes tentou conciliar ao máximo as diferentes grades de mestrado já existentes, sem desvirtuar-se da proposta original, de forma que esses cursos possam ser absorvidos como polos e usufruam dos benefícios de fazer parte do programa nacional. “Queremos criar um ambiente mais uniforme, que permita a formação de professores de maneira consistente no Brasil inteiro. Agora, quem já tem o seu programa de pós-graduação local consolidado e não quiser se conformar à proposta, poderá seguir seu rumo sem nenhum problema”, declarou o presidente da SBF, Celso de Melo.


Texto: Ana Paula Nogueira - interina (com informações do site da SBF)
Foto: Arquivo UFSM
Assessoria de Imprensa da Sedufsm

http://www.sedufsm.org.br/index.php?secao=noticias&id=1752

sábado, 19 de janeiro de 2013

A primeira mulher na Matemática

Você já percebeu existem algumas fórmulas e teoremas na Matemática e também na Física que levam o nome de uma pessoa como homenagem ao trabalho e à dedicação daquela personalidade a um determinado assunto? Alguns dos muitos que conhecemos:REGRA DE CRAMER, Fórmula de Báskara, TEOREMA DE PITÁGORAS, Binômio de Newton, etc. Mas você não acha curioso que nenhum teorema ou fórmula conhecida seja atribuída a uma mulher? Será que elas nunca tiveram importância na Matemática?


 Infelizmente, as mulheres realmente tiveram pouca contribuição na área das ciências exatas em geral. O principal motivo dessa ausência é o  PRECONCEITO.

Na maioria das civilizações antigas, as mulheres deveriam se limitar aos cuidados da casa e dos filhos, não tinham direito ao voto e não participavam de reuniões intelectuais, o que dificultava bastante o acesso a obras e ao conhecimento desenvolvido nas universidades.





Hipatia de Alexandria: a primeira mulher cientista da história da humanidade

A primeira mulher que rompeu a barreira do preconceito e entrou para a História foi Hipatia de Alexandria. Nascida no ano 370 d.C., teve no seu pai, Teon de Alexandria, o maior incentivo para os estudos.

Viajou pela GRÉCIA, estudou os principais filósofos da época, como PLATÃO, até se tornar professora e diretora da Academia de Alexandria.



A cidade de Alexandria, no Egito

Os trabalhos mais importantes dessa mulher, que além de culta era muito bela, foram os comentários sobre trabalhos de matemáticos de renome como PTOLOMEU, Diofante e Apolônio, que eram os trabalhos mais importantes e complexos da época. Também teve importância na área das invenções: desenvolveu uma espécie de densímetro e também um astrolábio.


A postura e as ideias de Hipatia eram tão ousadas para sua época (ela acreditava que o Universo era regido por Leis Matemáticas), que em pouco tempo seu prestígio despertou a inveja de alguns, e ela acabou se tornando uma ameaça pra outros, principalmente para o alto escalão da IGREJA que a considerava uma pagã.
Foi perseguida e cruelmente torturada até a morte (415 d.C.) e ainda teve seu corpo esquartejado e queimado em pedaços que se espalharam pelas ruas.

Triste fim para uma jovem mulher que ousou romper as barreiras da sociedade e da mente humana.

Profª Senhorinha

Calculadora nas Aulas de Matemática

O assunto escolhido continua importante para o estudo dos métodos de ensino, pois ainda existem pessoas, sejam colegas de profissão ou até mesmo familiares dos estudantes, que vivenciaram outras épocas de estudo e que ainda não conseguem compreender a finalidade desse importante recurso didático auxiliar: a Calculadora.
Espero que gostem do texto elaborado a partir da obra de Luiz Roberto Dante, contidas no Manual Pedagógico do Professor.
Um abraço!
Profª Senhorinha
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Apesar das dúvidas quanto ao uso da Calculadora na sala de aula, há um consenso entre os Educadores Matemáticos de que é preciso iniciar o estudante nas novas tecnologias. Inegavelmente este recurso didático auxiliar, utilizado pelo professor nas aulas de Matemática, faz parte da vida na sociedade em que vivemos e a escola não pode se distanciar da realidade. Isto é fato.
Atualmente, o que se discute é quando e como utilizar a Calculadora. No início da aprendizagem matemática, o estudante deve fazer os cálculos manualmente para perceber regularidades, além de adquirir as habilidades necessárias para o cálculo. Aspectos essenciais para o aprendizado de matemática, que ao longo da vida a criança poderá aplicá-los, temos: a disciplina mental determinada pela ordem sequencial das operações e a precisão de determinado algorítmo, como o da divisão. A partir do Ensino Fundamental II, após o estudante ter dominado as operações e suas regras de cálculo, pode-se iniciar o uso da calculadora.
Recomenda-se o uso da calculadora nas aulas de Matemática:
1. Quando os cálculos numéricos são apenas auxiliares e não impedem o estudante de pensar, criar, investigar, descobrir, relacionar, etc.;
2. Com a finalidade de melhorar a estimativa dos alunos por meio de jogos, estimulando a capacidade do estudante com jogos “estima e confira”;
3. Para a investigação de Propriedades Matemáticas, através da análise de padrões ou regularidades de situações ou de tabelas de dados. Estimulando assim que os estudante levante hipóteses e conjecturas, para assim descobrir propriedades de multiplicação e divisão. Posteriormente o professor poderá prová-las, generalizando.
4. Trabalhar problemas da realidade, nos quais os números são ou muito grandes ou muito pequenos. Assim, o uso da calculadora se torna fundamental para aliviar o trabalho manual e mecânico do estudante, podendo concentrar-se no raciocínio, nas estratégias de resolução e assim, nas descobertas.
Para Pesquisa: DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: livro do professor. São Paulo, Ática, 2005.
 

Para que serve a Matemática?

Essa questão é muito discutida entre estudantes das mais variadas idades e classes sociais. E, na tentativa de respondê-la, vou trancrever aqui um resumo de alguns artigos que li nesta semana, sobre o Prof. Aguinaldo Prandini Ricieri, graduado em física pela Universidade de São Paulo com pósgraduação em engenharia aeroespacial no ITA. Profissional que deve ser ressaltado por sua importância no ensino de Matemática.
profRicieri
“Um estudante é obrigado a perder parte de sua juventude estudando aquela matemática ‘rançosa’ das escolas, sem saber para que serve o seu aprendizado”. Assim, o Prof. Ricieri classifica, em seu artigo, o que chama de aprendizado de uma matemática ‘rançosa’, na qual o aluno não entende a importância do que está aprendendo. Diz também neste artigo, que não importa de quem seja a culpa por haver esse tipo de abordagem da disciplina de Matemática nas escolas básicas, o importante é saber que algo, alguém ou alguma coisa está errada.
Em seu artigo, da revista número 2 de “Matemática Aplicada à Vida”, Prof. Ricieri aponta que o desenvolvimento da Matemática está alicerçado em um conjunto de razões, sobre o entendimento da natureza e a sobrevivência do homem. Relata ainda que as teorias científicas foram sendo desenvolvidas gradativamente, conforme as necessidades da humanidade e, os resultados alcançados pela Matemática refletem o momento históricos de seus criadores.
O professor Ricieri busca em seu trabalho desmistificar a tão temida Matemática, relacionando-a com outras áreas do conhecimento e da vida. O resultado é a real aprendizagem, sem terror. Assim, Ricieri criou o Curso Prandiano, que é ministrado nos finais de semana no Anglo Vestibulares. Com um ensino nada ortodoxo, introduz legiões de alunos nas infinitas possibilidades do aprendizado da Matemática.
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“O Cálculo não foi desenvolvido para uns poucos, mas sim para todos.” (Prof. Aguinaldo Prandini Ricieri)
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Para Pesquisa:

domingo, 23 de dezembro de 2012

10 ERROS DE QUEM NÃO CONSEGUE SE DESLIGAR NAS FÉRIAS

Veja quais são os deslizes mais comuns de quem não se desconecta do trabalho nestes dias e aprenda a evitá-los.
 

A dentista Marcella checava os e-mails à noite durante as férias e acabou dormindo um dia inteiro durante a viagem a Paris.A dentista Marcella checava os e-mails à noite durante as férias e acabou dormindo um dia inteiro durante a viagem a Paris. 




 


 
Não adianta nada contar os dias para as férias se você não consegue desligar do trabalho quando chega a hora do descanso merecido. Este é um drama comum – e muitas vezes despercebido – de quem assume responsabilidades demais e talvez se ache único na função.
“A sensação é parecida com aquela de quem deixa o filho pela primeira vez na escolinha: achamos que ninguém cuidará dele tão bem quanto nós e que estamos delegando algo importante demais para ser delegado”, compara Branca Barão, coach e autora do livro “8 ou 80 – Seu melhor amigo e seu pior inimigo moram dentro de você” (editora DVS).
O problema de não se desligar nas férias também atinge em cheio profissionais autônomos e microempresários, que não têm carteira assinada ou benefícios garantidos. É o caso da dentista Marcella Gonçalves, 32 anos, que não fica muito tempo sem tirar férias, mas sempre leva trabalho consigo. “Eu fico preocupada em deixar as coisas pendentes, quero estar por dentro de tudo. Não consigo desligar”, confessa.

Da última vez, Marcella passou 15 dias na Europa, mas checava os e-mails do trabalho dia sim, dia não. “No dia em que eu não consegui conexão fiquei com medo de ter algo pra fazer. Mas nem tudo era urgente”, admite. Quando havia de fato algo, depois dos passeios Marcella cumpria as tarefas enquanto as amigas dormiam. De tão exausta pela dupla jornada – passeios diários e noites curtas – acabou dormindo um dia inteiro durante sua estada em Paris. Na noite seguinte, já “descansada”, voltou a checar as mensagens.
Mesmo uma “olhadinha rápida” nos e-mails impede a dissipação do estresse e ainda derruba a produtividade. Ou você pensa que tirar férias é para os fracos? “É a velha história do copo que vai enchendo e enchendo até que um belo dia basta uma gota para transbordar”, diz Branca. “Tirar férias é a melhor forma de baixar o nível de água no copo e voltar disposto, com bom-humor suficiente para suportar os problemas do dia a dia de forma mais leve”.
Prioridade e planejamento são a solução. As férias devem ser pensadas em termos de antes, durante e depois. Comece por definir quais tarefas serão realizadas nesse período, as prioridades, grau de dificuldade e quem fará o quê.
Algumas pessoas preferem folgar por pequenos períodos ao longo do ano, mas há quem defenda a saída mais prolongada – e mais perto do máximo determinado pela legislação trabalhista brasileira.
“Dados apontam que o ideal é tirar mais de 21 dias, porque é a partir desse período que o corpo para de produzir os hormônios do estresse”, diz a coach Mariella Gallo.
Uma vez planejado seu afastamento e sua substituição, não caia no mundo em seguida. Permita-se um período de alguns dias de “desintoxicação” em casa, curtindo a família.
Nessa fase, como em todo período, não vale checar e-mails, nem atender ao celular do trabalho.
Depois viaje, de preferência para um lugar de cenário e rotina bem diferentes. Na volta, reserve uns dias para fazer uma ambientação em casa e ver se está tudo bem antes de retornar ao trabalho.
Saiba quais são e como evitar os principais erros das férias
1. Não planejar adequadamente: antes de sair, organize uma lista das tarefas a serem cumpridas na sua ausência.
2. Não treinar um substituto: delegue as tarefas listadas para pessoas que tenham o perfil adequado, sugere Branca Barão.
3. Não confiar no substituto: se treiná-lo adequadamente, não há porque achar que seu substituto não vai dar conta do recado.
4. Não comunicar os envolvidos: avise os clientes e a chefia sobre como e por quem as atividades serão realizadas na sua ausência.
5. Levar o “kit empresa” na viagem: deixe o celular corporativo e o notebook do trabalho em casa.
6. Tirar um período muito curto de férias: reserve tempo suficiente para se “desligar do escritório”. A quantidade de tempo é pessoal.
7. Ficar sintonizado em projetos: viva o presente. Esqueça os últimos problemas do trabalho e evite a ansiedade quanto ao futuro.
8. Ler livros ligados ao trabalho: evite títulos sobre liderança, estratégia ou gerenciamento. Tente um romance.
9. Manter a rotina: visite lugares novos, faça cursos diferentes ou qualquer atividade que lhe interessar. “Senão, você vai pensar no trabalho o tempo todo”, observa Branca.
10. Voltar das férias direto para o trabalho: reserve alguns dias para retomar a rotina de casa, checar se está tudo bem e se preparar mentalmente.
Fonte: IG
http://www.ijui.com/
 

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